Após 32 anos passados de sua primeira edição, o Rock in Rio cresceu, internacionalizou e se consolidou como o maior evento de música do mundo. A edição de 2017 está de casa nova, no Parque Olímpico, onde aconteceu a Olimpíada de 2016. Mas nem todos aprovam o novo local, em especial os moradores da região e dos entornos.
A Fundação Cesgranrio e a Associação dos Embaixadores do Turismo de Rio de Janeiro realizaram em conjunto, de 15 a 17 de setembro, uma pesquisa com 500 habitantes dos arredores do espaço.
Para 30% dos entrevistados, o evento não é importante para a cidade, enquanto 70% enxergam a relevância. Embora estejam próximos do local e não precisem de transporte para se locomover, apenas 40% dos respondentes foram ou irão ao Rock in Rio, que teve seu primeiro fim de semana encerrado no domingo e voltará na quinta-feira (21), com shows de Aerosmith, Def Leppard, Fall Out Boy etc.
Entre os pontos positivos estão a valorização do entorno do Parque Olímpico (50%). A presença da Guarda Municipal trouxe segurança (35%), enquanto a divulgação da cidade (13%) é vista com bons olhos. Já os aspectos negativos ficam por conta da mudança da rotina e de incômodos como ruas interditadas (30%), barulho (25%), presença de ambulantes (15%), desvio de rotas no transporte público (15%) e sujeira (10%).
Os participantes da pesquisa se dividem entre 60% do sexo masculino e 40% do sexo feminino. Do total, 70% trabalham e 30% não trabalham atualmente.
O Rock in Rio retornará na quinta-feira e seguirá até o domingo (24), com show de encerramento dos Red Hot Chili Peppers.
FONTE: PANROTAS