Presidente disse em seminário sobre cruzeiros que na semana que vem estará em Miami para falar sobre o tema
O presidente da Embratur, (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, anunciou que na próxima semana estará em Miami para confirmar para o mercado norte-americano que o visto eletrônico de entrada no Brasil para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão deverá ser implantado até o final do ano. Na sequência do projeto de extensão da novidade a turistas de outros países, Arábia Saudita e China deverão ser beneficiados. “Fizemos a experiência de liberar o visto de entrada para os turistas desses quatro países e a experiência foi um sucesso. O fluxo de turistas realmente aumentou”, comentou Lummertz durante evento promovido pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil) nesta quarta-feira (30), em Brasília.
O presidente, que participou do evento acompanhado do ministro do Turismo, Marx Beltrão, acha que a adoção do visto eletrônico vai se somar a outras medidas que fazem parte do “Mais Turismo”, lançado pelo governo no primeiro trimestre deste ano, que deverão alavancar definitivamente o turismo no Brasil, gerando muito mais emprego e renda. ” Com a simplificação que traz o visto eletrônico, certamente haverá mais procura por cruzeiros marítimos para destinos no Brasil. Outras medidas também vão contribuir, como a possibilidade de contratação temporária, prevista na reforma trabalhista aprovada pelo Congresso”, comentou o presidente da Embratur.
Para ele, turismo em geral e cruzeiros marítimos, especificamente, devem ser vistos como verdadeiras máquinas de gerar empregos. O deputado federal Cadoca, integrante da comissão de Turismo da Câmara, reagiu de maneira positiva à notícia: “É muito bom sabermos que os vistos eletrônicos começam a ser implantados. É um grande passo para a evolução do turismo no País”.
Vinicius Lummertz disse ainda acreditar que depois dos vistos eletrônicos, a aprovação, pela Câmara, dos projetos de modificação da Lei Geral do Turismo, da permissão a abertura dos capitais das companhias aéreas e da transformação da Embratur em um serviço social autônomo (hoje é uma autarquia que tem como única fonte de receita o Orçamento da União), o Brasil passará a viver um ciclo positivo, alavancado pelo turismo.
Foto: Roberto Castro/MTur